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por Clay Meneses.

O caminho que estamos seguindo, o que fazemos em meio ao afã do cotidiano, tem um coração? Está repleto de significado o nosso agir? Ou agimos como zumbis atados pela cultura? Ou, mais ainda, estamos como que escravizados pela tirania das circunstâncias externas?

Os mestres Espirituais nos ensinam que é chegada a hora de pararmos um pouco, a fim de buscarmos a reconexão com nós mesmos e com aqueles que estão albergados em zonas de consciências mais elevadas. Talvez por isso, e com razão, afirme a máxima latina: “agere sequitur esse” (*). Esta máxima indica-nos que agir por agir não constitui fator positivo em nossas vidas, mas somente o conduzir pelo coração, que é o amor, que é o que faz a diferença real em nossas existências e nas de terceiros. Deus quer qualidade e não quantidade, já nos foi dito por diversos canais.

Podemos inferir, pelos inúmeros ensinamentos desta Escola, que o reto agir é aquele que está repleto de significado profundo, do desejo sincero de ser útil e de bondade, como Eugênia, nossa Mestra da Sabedoria, nos fala. A boa notícia nisso tudo é que agir pelo coração, como nos ensinam os Mestres desta Casa-Causa dos “Impossíveis”, não é algo acessível apenas a iniciados ou a portadores de virtudes especiais, mas sim, à natureza íntima de todo ser humano, bastando, para tanto, apenas abertura d’alma e boa vontade de nossa parte para sermos invadidos pelo Infinito Amor Divino. Então, o que estamos esperando?

Abramo-nos e deixemos a vida fluir em nosso ser, permitindo que o pouco que temos para dar seja multiplicado por Deus em bênçãos para os nossos irmãos em humanidade e para nós mesmos. Lembremo-nos de que o primeiro a receber tais bênçãos é o próprio canal por onde elas fluem. Conscientizemo-nos de que a vida não começa aos 30, nem aos 40, e nem mesmo aos 60, mas, sim, quando decidimos atender aos reclames mais profundos de nossos corações.

Que os Cristos nos iluminem.
Irmão em Cristo,
Clay Meneses.

(*) “O agir segue ao ser.”