Fenômenos no Sol, tradicionalmente associados a Aparições Marianas, foram registrados em várias dezenas de fotos como estas, tiradas por diversos fotógrafos amadores, por ocasião do Evento Maria Cristo 2010 (2), realizado pelo Instituto Salto Quântico (saltoquantico.com.br), aos 29 de agosto próximo passado, em homenagem a Maria de Nazaré, Mãe Simbólica da Humanidade terrena, Representante da Bondade e Acolhimento Incondicionais do Lado Maternal Divino.

por Delano Mothé.

Perseverando em nossos esforços por tornar óbvia uma verdade autoevidente, consideremos uma particularidade curiosíssima dos corpos materiais, tomando como exemplo nossos próprios organismos biológicos: em um ano, 98% dos átomos que compõem a estrutura fisiológica que utilizamos são substituídos… Se o corpo que tínhamos há doze meses aproximados não mais existe, em nível atômico, tendo sido inteiramente (poderíamos dizer) permutado por outro, há Algo mais que permanece e gerencia este incrível processo de autorreconstrução contínua… Algo mais sobrevive a manter a integridade homeostática de nossa constituição orgânica, regendo todos os mecanismos de conservação da vida: o funcionamento das organelas, das células, dos tecidos, dos órgãos, dos sistemas, numa orquestração miraculosa, em diversos sentidos, para o nosso pasmo e arroubo, a nos apontarem a tão parca ainda compreensão humana sobre tais Fenômenos… O que prossegue então, mantendo viva, harmônica, operante, a máquina biológica?… E ainda: a que estão subordinados os átomos, as moléculas, as células, os órgãos, perfeita e sistemicamente integrados em suas funções para a manutenção da existência no corpo físico?

Inevitável a inferência: subsiste o Espírito humano, a Consciência, exercendo Sua plena ascendência sobre a matéria, quanto também sobre a substância quintessenciada que, após o decesso carnal, Lhe continua servindo como envoltório e instrumento de manifestação, na esfera extrafísica de vida (ou espiritual) e além dela, em Suas infinitas experiências reencarnatórias rumo à perfeição angelical. Negar a existência e a imortalidade da alma, muito mais do que soar desarrazoado e leviano (porque há evidências bastantes desta obviedade, a quantos se debrucem sobre o tema), equivale a matar a vida já de agora, enquanto nos julgamos “vivos”, pois que o vaso de carne, apesar de ser um veículo magnífico ao Ente espiritual, está fatalmente destinado e se dirige, peremptoriamente, à ruína, à desagregação, ao desaparecimento.

A falta de conexão ou alinhamento com este Núcleo divino, o Si-mesmo, é que gera no plano das formas densas (o em que nos encontramos encapsulados em organismos biológicos) toda ordem de injustiça, violência, miséria, dor. Aqueles que supõem acreditar apenas no que lhes acusa a visão ou a tatilidade do corpo jazem vítimas de uma espécie de fanatismo idolátrico ao império dos sentidos materiais, engendrado por sua própria insensibilidade, preguiça, medo, ignorância, sem se darem conta, amiúde, de que vivem manietados por forças nefastas autodestrutivas, a carcomerem progressivamente seu mundo íntimo, já tomado de vazio e morte. Tais cânceres espirituais, todavia, produtos das ilusões materialonas que subjugam esses desesperados inconscientes, desfar-se-ão a pouco e pouco, inelutavelmente, aos golpes da terapêutica dor da desilução-frustração que, cedo ou tarde, lhes despertará os corações entorpecidos, denunciando-lhes os patógenos invisíveis em cujos sinistros tentáculos se permitem enlear. As justificativas e racionalizações de autoludíbrio, construídas pela desinformação acerca da realidade espiritual última do ser humano, encontrarão ensejo, então, de se mostrarem como realmente são: frágeis, inconsistentes, fugazes, quais brumas ao vento, muito embora ostentem, aos iludidos incautos, a vã aparência de comodidade e satisfação, mal lhes ocultando, contudo, a angústia do vazio existencial insuportável a lhes dilacerar as fibras mais figadais d’alma.

Neste ponto, contamos com a compreensão dos prezados leitores, por trazermos a lume um veio mais poético, afastando-nos um tanto do discurso restritamente argumentativo, malgrado o conteúdo do que afirmamos se fundamente em autores respeitabilíssimos e seus estudos-pesquisas amplamente reveladores dos fatos espirituais, disponíveis a todos, em literatura vasta, de alta qualidade e irretorquível fidedignidade, sobre o assunto.

Aos que quiserem assentar suas convicções quanto à sobrevivência do espírito à morte física, recomendamos, tão só, reflexões mais acuradas em torno da temática, com a indicação de alguns campos do saber que, consolidando um lastro idôneo, isento e abalizado, trazem evidências sobejas a este respeito:
– Obra de Allan Kardec, a começar por “O Livro dos Espíritos”: sabedoria, vanguardismo, racionalidade, abrangência, profundidade, didatismo e simplicidade de todo inconcebíveis para meados do século XIX, em que foi lançado, e que ainda hoje provoca fascínio, assinalando-Lhe a Autoria sobre-humana inconteste;
– Vida e Obra de Chico Xavier: destaque, entre tantas singularidades extraordinárias, para as inúmeras psicografias apresentando a caligrafia do Espírito desencarnado, atestada por grafotécnicos competentes (importa frisar que memória motora é algo inquestionavelmente pessoal e, portanto, intransmissível por telepatia ou outros meios-teses mirabolantes);
– Vida e Obra do médium contemporâneo Benjamin de Aguiar, fundador e líder do Instituto Salto Quântico, Escola Espiritual-Cristã de divulgação de ideais de espiritualidade, sabedoria e felicidade: prodígios de curas e salvamentos espetaculares, testemunhados e documentados semana a semana, além de comunicados mediúnicos pessoais praticamente diários, em grande cópia, concedidos pelos Espíritos Guias da Instituição, contendo questões íntimas dos destinatários, totalmente desconhecidas do porta-voz interdimensões – já aconteceu, por exemplo, de uma única mensagem apresentar mais de 50(!) dados confirmados como exatos (sugerimos, com veemência, os fenômenos registrados nas postagens dos seis primeiros ícones da coluna direita do site www.saltoquantico.com.br);
– Relatos de EQMs – Experiências de Quase Morte: em especial, as de pacientes que voltam da semimorte e descrevem, com detalhes, acontecimentos que, de fato, se deram a quilômetros de distância do leito de hospital em que se encontravam, exatamente enquanto o eletroencefalograma lhes demonstrava total ausência de atividade no cérebro;
– Estudos sobre reencarnação: mormente, os inúmeros casos em que o reencarnado traz marcas de nascença no corpo, associadas ao tipo de morte que sofreu (e de que se recorda vividamente), como também se lembra com clareza de dados objetivos de sua vida pregressa, quais datas, nomes, lugares, circunstâncias do óbito etc., tudo comprovado a posteriori, por pesquisadores seriíssimos e imparciais em suas buscas perquiridoras, não raro por meio de investigações laboriosas, até mesmo em cartórios de registro civil pertinentes, no intuito de chegarem à confirmação de algumas dessas lembranças do passado de seus estudados;
– Transcomunicação Instrumental (TCI): comunicação dos espíritos mediante aparelhos eletrônicos (como recusar tal evidência?!);
– Neuroteologia: ênfase para as descobertas atinentes ao lóbulo temporal direito do cérebro humano, especificamente destinado a vivências místico-espirituais, chamado “The God’s Spot” (a existência da função implica a existência do objeto a que ela se relaciona, da mesma maneira que o sentido do tato indica que algo há, no mundo exterior, para ser tocado, tanto quanto o da visão pressupõe alguma coisa a ser vista – a não ser isso, precisaríamos nos entregar ao despautério de concluir que tal lóbulo seria inútil!);
– Tanatologia;
– Psicologia Transpessoal;
– TRVP (Terapia de Regressão a Vivências Passadas)…

A Vida, amigos, é puro “Milagre”! A cada inspiração, somos vitalizados pelo Hausto Onipresente, em todas as dimensões de nosso Ser, da subatômica à totalidade orgânico-espiritual, que, por sua vez, se faz partícula infinitésima no Concerto Universal da Criação, em Seus indefectíveis encadeamentos ascendentes, pelas escalas evolutivas do Macrocosmo Infinito, em direção à Eternidade!… (1)

(Texto redigido neste primeiro semestre de 2011.)

(1) Este ensaio, embora aqui seja publicado em fascículos (em vista de sua extensão), foi originalmente concebido inteiriço, razão por que também esta terceira parte se encerra em tom suspensivo e não conclusivo. Em breve, traremos a lume sua quarta e última seção.

(2) Evento anual de devoção ao Feminino Divino, perfeitamente simbolizado, em nossa civilização terrena, pela Figura Histórica da Amantíssima Mãe de Jesus (e da Humanidade inteira), Maria de Nazaré, com base no propósito de promover, com este Ritual Místico, o desenvolvimento dos atributos inerentemente associados ao gênero feminino da espécie, como integração, sensibilidade, intuição, espiritualidade, entre outros, tão dramática e flagrantemente necessários nos dias atuais, até mesmo para a garantia da sobrevivência da biosfera do orbe terrestre, nestes tempos de avançada e generalizada tecnologia bélico-nuclear-químico-biológica, com poder de destruição perturbadoramente imprevisível!… Obrigatória a leitura da tese “Maria Cristo”, publicada no livro homônimo (de 2005) que deu origem ao Evento a que nos referimos, de Celebração a Deus-Mãe, de Autoria do Espírito Eugênia, psicografia do médium Benjamin de Aguiar, em que a Mestra da Espiritualidade nos arrebata as mentes e os corações, com Sua sabedoria transcendente, unindo profundidade e didatismo, abrangência e objetividade, erudição e simplicidade, num espetáculo de argumentos irretorquíveis em defesa da condição Crística de Maria, ao lado de Jesus, bem como da existência do Espírito e do Criador e Seus Desígnios Teleológicos, elaborando, neste particular, raciocínios com logicidade, lucidez, discernimento e percuciência de tal modo singulares, em torno da badalada seleção natural das espécies e da evolução filogenética, que deixariam ruborizado nosso insigne Charles Darwin, ante a elevadíssima envergadura intelecto-moral da Autora Espiritual – a ironia, aqui, não desmerece os esforços do renomado cientista, muito menos a indiscutível relevância de sua obra como um todo, altamente meritória, para o progresso do conhecimento humano.